Como economizar no supermercado sem virar o chato dos cupons

Dá pra sair do mercado com dignidade, sem gastar todo o salário e sem passar 2 horas cortando cupons ou brigando por centavos.

Eu e o mercado: uma relação de amor, ódio e boleto

Teve uma época que ir ao supermercado era quase um evento pra mim. Eu amava andar pelos corredores, olhar as novidades, pegar um chocolatinho “só porque mereço”. Mas aí, quando chegava no caixa… BAM! R$432,79 por uma compra que “era só umas coisinhas”.

Saí do mercado uma vez com duas sacolas e uma crise existencial: como eu gastei tanto e trouxe tão pouco?

Foi aí que decidi mudar. Sem neura, sem me tornar o fiscal de centavos da fila. Só queria parar de sangrar dinheiro toda semana.

1. Nunca mais entrei no mercado sem lista

Sério, parece clichê, mas entrar no mercado sem lista é tipo ir ao shopping com o cartão liberado e nenhuma missão. Resultado? Você volta com o que não precisava e esquece o que era essencial.

Hoje faço assim:

Abro a geladeira e o armário.
Vejo o que falta de verdade.
Anoto no bloco de notas do celular.
E cumpro a missão como um agente secreto da economia.

Dica bônus: liste as quantidades! “Arroz” é vago. “1 pacote de arroz de 5kg” evita compras desnecessárias.

2. Promoção boa é aquela que você realmente usa

Já caí no golpe do “leve 3, pague 2” de um molho de tomate que estragou antes de eu usar o segundo. A real é que, se você não consome com frequência, nem sempre compensa.

Agora, se o sabão que eu amo tá na promoção, eu viro até revendedora da marca, porque sei que vou usar até o fim.

Regra que sigo: promoção só vale se for de algo que você compraria mesmo sem estar em oferta.

3. Parei de ir com fome (e sem paciência)

Essa dica mudou minha vida e minha conta bancária: nunca vá ao mercado com fome.

Uma vez fui depois da academia, morrendo de fome. Resultado? Comprei salgadinho, pizza congelada, bolacha recheada e um pacote de mini croissants. Totalmente fora da lista.

Hoje eu lancho antes de ir e vou com calma. Parece besteira, mas faz uma baita diferença no carrinho e no bolso.

4. Marcas próprias são suas amigas

Descobri que muitos produtos de marca própria (daquelas mais simples do mercado) são feitos pelas mesmas grandes indústrias, só com embalagem diferente.

Comecei testando: óleo, arroz, papel higiênico. Aos poucos, fui substituindo e economizando uma média de R$80 por mês.

Teste em casa: experimente trocar uma marca famosa por uma mais barata em itens que não fazem tanta diferença — tipo produtos de limpeza, enlatados, etc.

5. A matemática do quilo/litro me salvou

Antes eu caía fácil na armadilha do “preço menor por embalagem”. Agora, olho o preço por quilo ou por litro — que fica em letrinhas pequenas na etiqueta da prateleira.

Já deixei de comprar “promoção” de R$3,99 em um sachê de 100g de presunto porque o pacote de 200g saía por R$6,50. Olhando só o valor, parece mais caro. Mas no fim, sai mais barato por unidade de medida.

Resumo da minha jornada no mercado:

Hoje eu:
✅ Faço lista
✅ Como antes de ir
✅ Comparo o preço por quilo
✅ Troquei marcas sem medo
✅ E foco nas promoções que realmente uso

Não virei o chato dos cupons, mas virei o adulto que chega em casa feliz porque comprou o necessário sem surtar com o valor final.

E você?

Já tem suas táticas ninja pra economizar no mercado? Me conta! Vamos trocar figurinhas e sobreviver ao caos da inflação juntos. 💪

💡 Destaques do artigo

📝 Sempre faça uma lista
Evita compras por impulso e te faz lembrar do essencial.

🤤 Nunca vá com fome
Sua barriga cheia protege seu bolso!

📦 Compare por quilo/litro
Não se engane com embalagens menores “em promoção”.

🧼 Dê chance às marcas próprias
Mesmo produto, menos custo.